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Le Panthéon de Paris: um templo republicano


Gravemente doente em 1744, Louis XV fez a promessa que, se obtivesse cura iria substituir a Abadia de St. Genevieve que estava quase em ruínas por uma igreja. Soufflot, irmão de Madame de Pompadour, a "favorita" do rei, foi o arquiteto deste magnífico edifício neo-clássico.
Em 1791, a Constituinte fechou a igreja e fez um templo republicano, para honrar a memoria dos grandes homens que contribuíram para a liberdade da França. 

A cripta é constituída por várias galerias separadas por colunas dóricas. Na entrada, uma urna colocada em 11 de Novembro de 1920 contém o coração de Gambetta.
 À direita, o túmulo de Rousseau, em frente ao de Voltaire.
Dois personagens ilustres do século XVIII que foram  inimigos em vida, agora estão reconciliados.  Nas galerias, a seguir, estão os túmulos de Jean Moulin, de Victor Hugo, Emile Zola, Louis Braille, Victor Schoelcher (a quem devemos a abolição da escravatura nas colônias francesas em 1848), René Cassin, autor da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A última galeria contém os túmulos dos 41 dignitários do Primeiro Império: generais, homens de Estado, cardeais, cientistas (como o grande matemático Lagrange) e exploradores (como Bougainville).
Apenas duas mulheres tiveram a honra de entrar no Panthéon, Sophie Berthelot (somente enquanto esposa do grande químico) e Marie Curie (Prêmio Nobel de física em 1903 e de química em 1911).

 O Panthéon que vemos hoje não tem nada a ver com o edifício de origem. Na verdade, as torres foram demolidas, as fachadas foram reconstruídas e as janelas bloqueadas.  No interior encontramos o pêndulo de Foucault, que apresenta a prova viva da rotação da Terra.
Uma visita acompanhada nos dá a possibilidade de apreciar uma vista incrível da capital, vale a pena conferir.



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Aberto
1° de abril ao 30 de setembro, 10h à 18h30
1° de outubro ao 31 de março, 10h à 18h
Mais informaçoes no site:
http://pantheon.monuments-nationaux.fr/